Menopausa e ombro congelado: entenda o caso de Eliana

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Eliana fala sobre a relação entre menopausa e ombro congelado, parte do síndrome musculoesquelético da menopausa. Saiba como prevenir!

Aos 52 anos, Eliana trouxe luz a um sintoma pouco falado: a relação entre menopausa e ombro congelado, parte do que hoje já é chamado na literatura científica de síndrome musculoesquelética da menopausa. Um artigo publicado na revista Climacteric em 2024 destaca que mais de 70% das mulheres em transição menopausal terão sintomas musculoesqueléticos, como dores articulares, perda de massa muscular e, em casos como o de Eliana, capsulite adesiva (ombro congelado). (Wright et al., 2024)

“Meu ombro grudou no meu corpo. Eu não conseguia erguer o braço.” — Eliana (Poddelas)

Mulher segurando o ombro com dor na menopausa e ombro congelado

Menopausa e ombro congelado: quando ocorre?

A queda do estrogênio favorece inflamações nas articulações. De acordo com o estudo, a regulação hormonal atua como anti-inflamatório natural, prevenindo condições como a capsulite adesiva.

“Fiz de tudo, mas só a cirurgia resolveu.” — Eliana (Poddelas)

Como prevenir o ombro congelado na menopausa?

O manejo preventivo envolve acompanhamento médico, exames hormonais, exercícios de força, fisioterapia e, quando indicado, reposição hormonal. O artigo científico sugere ainda uma atenção especial à vitamina D e ao fortalecimento muscular para proteger ossos e articulações. Essas práticas podem reduzir o risco de capsulite adesiva e outros problemas articulares.

Para as mulheres 40+, entender que menopausa e ombro congelado podem estar conectados é um passo importante para evitar a evolução para quadros graves.

O que podemos aprender?

O caso de Eliana reforça que informação é autocuidado. Conversar com especialistas, monitorar dores persistentes e não normalizar limitações articulares são atitudes que ajudam a manter a qualidade de vida. Estudos apontam que a falta de estrogênio não afeta apenas ondas de calor e sono, mas também músculos, tendões, ligamentos e ossos.

Assim como a Sociedade Internacional para o Estudo da Saúde da Mulher validou o termo “síndrome geniturinária da menopausa”, o conceito de síndrome musculoesquelética da menopausa amplia a compreensão sobre sintomas invisíveis e silenciosos, como o ombro congelado na menopausa.

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