Novo tratamento para menopausa: FDA prorroga revisão

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Novo tratamento para menopausa: imagem conceitual de pesquisa farmacêutica com tubo de ensaio e fórmula química.

Para quem convive com fogachos, a busca por novo tratamento para menopausa ganha um capítulo importante. A agência regulatória dos Estados Unidos (FDA) estendeu o prazo de análise do elinzanetant (nome comercial proposto: Lynkuet). Elinzanetant é um fármaco não hormonal em avaliação para reduzir sintomas vasomotores, como ondas de calor. Em estudos com mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama, ele também mostrou melhora da qualidade do sono.


O que aconteceu com o novo tratamento para menopausa

O FDA ampliou em até 90 dias o período de revisão do dossiê do elinzanetant. Essa prorrogação é um procedimento regulatório possível e não significa, por si só, uma negativa. Apenas que a autoridade precisa de tempo adicional para concluir a avaliação. A Bayer, desenvolvedora do medicamento, segue em diálogo com os reguladores.


O que é o elinzanetant, novo tratamento para menopausa

O elinzanetant é um fármaco não hormonal em desenvolvimento para tratar os sintomas vasomotores (SVM) — fogachos e suores noturnos — comuns na perimenopausa e pós-menopausa. A proposta é oferecer uma alternativa às terapias hormonais. Especialmente para mulheres que não podem ou não desejam usar hormônios.

Como age o novo tratamento para menopausa

Diferente da terapia hormonal, o elinzanetant atua em vias neurais envolvidas na regulação térmica e no controle dos SVM. Em termos simples, o alvo é o sistema que “dispara” os fogachos, e não a reposição de estrogênio.


O que os estudos já mostraram sobre o novo tratamento para menopausa

Ensaios clínicos com mulheres tratadas para câncer de mama (que frequentemente apresentam sintomas semelhantes aos da menopausa por causa das terapias endócrinas) relataram redução significativa da frequência e intensidade dos fogachos, além de melhora do sono. Esses resultados sustentam o pedido regulatório e ampliam o interesse clínico no medicamento, já que esse grupo costuma ter restrições ao uso de hormônios.

Importante: apesar dos resultados positivos, o elinzanetant ainda não está aprovado no Brasil nem nos EUA para uso amplo na população. A disponibilidade dependerá da decisão final das agências regulatórias.


Por que importa para quem busca novo tratamento para menopausa

  • Alternativa sem hormônios: pode beneficiar mulheres com contraindicação para terapia hormonal (por histórico de câncer de mama, risco trombótico, entre outros) ou preferência por opções não hormonais.
  • Foco nos sintomas mais incômodos: fogachos e suores noturnos costumam ser os sintomas que mais impactam a qualidade do sono e o bem-estar diário.
  • Potencial de ampliar acesso: se aprovado, poderá integrar o leque de tratamentos não hormonais já disponíveis, com mecanismo de ação distinto.

O que muda na prática com o novo tratamento para menopausa

Caso aprovado:

  • Elegibilidade: indicação provável para SVM moderados a intensos que prejudiquem a vida diária.
  • Acompanhamento clínico: como qualquer fármaco, exigirá prescrição, avaliação de interações medicamentosas e monitoramento de efeitos adversos.
  • Convivência com outras abordagens: não substitui hábitos de vida que ajudam nos sintomas (atividade física, higiene do sono, manejo do estresse e alimentação equilibrada).

Alternativas não medicamentosas disponíveis no Brasil
Enquanto o novo tratamento para menopausa segue em análise, há opções que podem compor o cuidado, sempre com orientação profissional: mudanças de estilo de vida (atividade física, higiene do sono e manejo do estresse), terapia cognitivo‑comportamental para insônia e suplementos nutricionais. Entre estes, produtos como o Balance e o Sleepy, da Kefi, foram desenvolvidos para apoiar o conforto no climatério e a rotina do sono. Não são medicamentos, mas comprovadamente aliviam os sintomas da menopausa e podem ser incorporados ao plano de cuidado de forma responsável.

Imagem do produto para tratamento de sintomas da menopausa Balance

Próximos passos regulatórios

Com a extensão do prazo, a expectativa é que o FDA conclua a análise nos próximos meses. Após decisão, a empresa deve divulgar orientações de uso e, se aplicável, submeter o dossiê a outras agências ao redor do mundo. No Brasil, a Anvisa avalia pedidos de registro com base em dados de qualidade, segurança e eficácia.


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